quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL!


Nesta altura festiva do ano desejo a todos um Feliz Natal!
Que seja passado com aqueles que mais amam com saúde e paz, e que os vossos sonhos e desejos se realizem...

bjokas

Ana

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 5 - Origem da calçada portuguesa


Apesar de os pavimentos calcetados terem surgido no reino por volta de 1500, a calçada à portuguesa, tal como a entendemos hoje, foi iniciada em meados do séc. XIX. A chamada calçada à portuguesa, em calcário branco e negro, caracteriza-se pela forma irregular de aplicação das pedras. Todavia, o tipo de aplicação mais utilizado hoje, desde meados do séc. XX, designado por calçada portuguesa, é aplicado com cubos, e tem um enquadramento diagonal. Calçada À portuguesa, e calçada portuguesa são coisas distintas. A calçada começou em Portugal de forma diferente da que hoje é, mais desordenada. São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I de Portugal, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros). Nessa época, foi determinado que o material a utilizar deveria ser o granito da região do Porto, que, pelo transporte implicado, tornou a obra muito dispendiosa. O objetivo seria que a Ganga, um rinoceronte branco, ricamente ornamentada, não sujasse de lama com o calcar das suas pesadas patas, o numeroso e longo cortejo, com figurantes aparatosamente engalanados com as novas riquezas e adornos vindas do oriente, que saía à rua em pleno inverno, aquando do seu aniversário a 21 de Janeiro. A comitiva ficava manifestamente suja, daí a decisaõ de calcetar as ruas do percurso como forma de dar resposta ao problema. Sendo a única vez no ano em que o rei se mostrava à população vem daí a expressão: Quando o rei faz anos... O terramoto de 1755, a consequente destruição e reconstrução da cidade lisboeta, em moldes racionais mas de custos contidos, tornou a calçada algo improvável à época. Contudo, já no século seguinte, foi feita em Lisboa no ano de 1842, uma calçada calcária, muito mais próxima da que hoje mais conhecemos e continua a ser utilizada. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant'Ana, romance de Almeida Garrett, também essa calçada na encosta do mesmo castelo seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde.



texto retirado da página online:

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 4 - Lenda do Galo de Barcelos


A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade. Segundo esta lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou. nele. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa, sem que fosse fervoroso devoto do santo que, em Compostela, se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem. Risos e comentários não se fizeram esperar mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó lasso impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz. Passados anos voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e à Virgem.


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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 3 - Origens do Fado


A origem do fado, um estilo musical tipicamente português, é de difícil localização temporal e geográfica. Mesmo assim, pensa-se que o fado de Lisboa terá nascido a partir dos cânticos do povo muçulmano, marcadamente dolentes e melancólicos.Outras teorias apontam para a origem do fado no lundum, música dos escravos brasileiros que teria chegado até nós através dos marinheiros, cerca de 1820. Outra hipótese remete para os trovadores medievais cujas canções contêm características que o fado conserva. As cantigas de amigo revelam semelhanças com alguns temas recorrentes do Fado de Lisboa, assim como as cantigas de amor possuem a áurea romântica do Fado de Coimbra. A crítica política e social tão típica do Fado tem correspondência nas cantigas de escárnio e maldizer. Nos centros urbanos de Lisboa e do Porto, o fado é um fenómeno situado nas zonas mais antigas da cidade, e é cantado em casas típicas, onde a decoração alusiva ao fado - o xaile negro e a guitarra portuguesa - está sempre presente. Os temas mais recorrentes passam pelo amor, a tragédia, as dificuldades da vida, e a saudade, daí o seu tom triste e lamentoso. A ideia do destino (a palavra fado deriva do latim fatum, que significa destino) como uma força implacável que está para além da vontade humana é essencial para a compreensão deste estilo musical. A figura de Maria Severa (1820-1846) permanece como a mítica representante do fado lisboeta de meados do século XIX, tendo mesmo sido objecto de um romance e peça de teatro com o seu nome, posteriormente adaptada ao cinema por Leitão de Barros.Já no século XX, o Fado tem em Amália Rodrigues (1920-1999) a sua embaixatriz nos maiores palcos de todo o mundo, onde a sua voz interpretou canções como "Povo Que Lavas No Rio", "Foi Deus", e "Vou Dar De Beber À Dor". Outros fadistas que fizeram a história deste estilo musical incluem Carlos do Carmo, Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício, Hermínia Silva, Lucilia do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Antonio Mourão, Rodrigo, Tristão de Silva, e Maria Alice, entre muitos outros. Nas décadas de 80 e 90, novas gerações surgiram, das quais se destacam Nuno da Câmara Pereira, Dulce Pontes, e Camané, entre outros.O fado de Coimbra estará associado aos temas do amor - realizado nas célebres serenatas à pessoa amada - e do findar de um ciclo da vida concretizado na despedida da universidade. Nesta variante do fado, destaca-se o nome do guitarrista Artur Paredes - pai de Carlos Paredes - , intérprete inovador do estilo coimbrão de tocar guitarra. Grandes nomes do fado de Coimbra incluem Edmundo Bettencourt (1889-1973), António Menano, e Armando Goes, entre outros. É de destacar ainda a figura de Augusto Hilário (1864-1896), natural de Viseu e estudante universitário em Coimbra, que se notabilizou como singular cantor de fado e tocador de guitarra, e cujo estilo ficou imortalizado como Fado Hilário.




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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 2 - História e significado da bandeira de Portugal


Após a instauração da República, um decreto da Assembleia Nacional constituinte datado de 19 de Junho de 1911, aprovou uma nova a Bandeira Nacional que substituiu a anterior. A Bandeira Nacional republicana é dividida verticalmente em duas cores - verde escuro e vermelho - ficando o verde do lado da tralha ou do mastro. Ao centro, sobreposto à união das cores, tem o escudo das armas nacionais, orlado de branco, sobre a esfera armilar, em amarelo e avivada de negro. O comprimento da bandeira é de vez e meia a altura da tralha. A divisória entre as duas cores fundamentais é feita com dois quintos do comprimento total ocupados pelo verde e os três quintos restantes pelo vermelho. O emblema ocupa metade da altura, ficando equidistante das orlas superior e inferior. A escolha das cores e da composição da Bandeira não foi pacífica, tendo dado origem a acesas polémicas e à apresentação de várias propostas. Prevaleceu a explicação da Comissão então nomeada pelo governo. Assim, no entender da Comissão, o branco representa «uma bela cor fraternal, em que todas as outras se fundem, cor de singeleza, de harmonia e de paz» e sob ela, «salpicada pelas quinas (...) se ferem as primeiras rijas batalhas pela lusa nacionalidade (...). Depois é a mesma cor branca que, avivada de entusiasmo e de fé pela cruz vermelha de Cristo, assinala o ciclo épico das nossas descobertas marítimas». O vermelho «nela deve figurar como uma das cores fundamentais por ser a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória». Para o verde - que não tinha tradição histórica em Portugal -, foi dada como explicação que na preparação da Revolta de 31 de janeiro de 1891, o verde terá surgido no «momento decisivo em que, sob a inflamada reverberação da bandeira revolucionária, o povo português fez chispar o relâmpago redentor da alvorada». Relativamente à esfera armilar, que já fora adoptada como emblema pessoal de D. Manuel I, estando desde então sempre presente na emblemática nacional, consagra «a epopeia marítima portuguesa (...) feito culminante, essencial da nossa vida colectiva». Por sua vez, sobre a esfera armilar entendeu a Comissão fazer assentar o escudo branco com as quinas, consagrando «o milagre humano da positiva bravura, tenacidade, diplomacia e audácia que conseguiu atar os primeiros elos da afirmação social e política da lusa nacionalidade». Finalmente, a Comissão entendeu «dever rodear o escudo branco das quinas por uma larga faixa carmesim, com sete castelos», considerando que estes são um dos símbolos «mais enérgicos da integridade e independência nacional».



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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 1 - Português é a 4ª língua mais falada do mundo


O português é actualmente a quarta língua mais falada no mundo, segundo dados apresentados na exposição Potencial Económico da Língua Portuguesa em exibição no Parlamento Europeu. Esta exposição, do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e de uma equipa de investigadores do ISCTE/IUL – Instituto Universitário de Lisboa, tem como missão rentabilizar e projectar o valor de mercado da língua portuguesa através do Parlamento Europeu, em Bruxelas. A exposição, que tem em conta os conteúdos do estudo realizado por investigadores do ISCTE, sob a coordenação de Luís Reto, está patente de 18 a 21 de Fevereiro. A língua portuguesa atingiu a sua plena identidade linguística no início dos Descobrimentos, no século XV, e hoje é usada por mais de 250 milhões de pessoas como idioma oficial. Este universo de falantes representa mais de 7% da superfície continental da Terra. São oito os países de língua oficial portuguesa, Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, todos eles países plantados à beira-mar e que representam 4% da riqueza mundial. Tudo indica que em 2050, mais 100 milhões de pessoas se vão juntar ao número de falantes de português. 350 milhões vão manter a língua portuguesa no topo de idiomas mundiais, a terceira mais falada na Europa, depois do inglês e do espanhol. O português é ainda uma das línguas que regista uma das taxas de crescimento mais elevadas nas redes sociais e na aprendizagem como língua estrangeira.



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http://www.ruralea.com/tematico.php?ativ=10&local=476

sábado, 11 de outubro de 2014

Curiosidades de Portugal 6 - Jardim lisboeta entre os mais belos do mundo


O jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Lisboa, é um dos mais belos de Portugal e do mundo. Integrado no conjunto dos 250 melhores jardins reunidos no livro The Gardener's Garden, mereceu, recentemente, o destaque da edição espanhola da revista turística Condé Nast Traveler. Com base naquela obra, a Condé Nast escolheu os seus 10 favoritos, colocando na lista o espetacular jardim lisboeta do Palácio da Fronteira, onde os azulejos, de manufatura cuidada, servem de pano de fundo perfeito. Destaque merecem, também, as fontes espetaculares e os arbustos impecáveis e geométricos que decoram o jardim da sempre bela Lisboa. Segundo a revista, o espaço, simplesmente espetacular, retrata a verdadeira "essência portuguesa em tons de verde e azul". O Palácio da Fronteira, junto ao Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, foi construído entre 1671 e 1672, como pavilhão de caça para D. João de Mascarenhas, o primeiro marquês de fronteira. Os seus jardins distinguem-se pelos vários painéis de azulejos representativos dos costumes campestres de cada estação do ano e dos cavaleiros antepassados da família, bem como por uma galeria decorada com bustos de reis portugueses.


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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Curiosidades de Portugal 5 - Charola do Convento de Cristo em Tomar


A Charola do Convento de Cristo, célebre por ser, na sua origem, um dos mais extraordinários exemplos da arquitectura templária, pertence à campanha de obras românica e gótica, dos séculos XII e XIII. Trata-se de um edifício poligonal, com oito faces no tambor central, desdobradas em dezasseis faces no exterior, que pretende reproduzir idênticos edifícios de planta centralizada, conhecidos dos templários e inspirados na Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém. Concluída no século XII, possuía porta a nascente que se manteve em funcionamento até à reforma manuelina. Sob o impulso do Infante D. Henrique, quando este foi governador da Ordem de Cristo, 1420 – 1460, procedeu-se à primeira alteração do edifício, com abertura de dois tramos a poente, de modo a instalar-se aí o coro e a tribuna. Desta época datará também o tubo de órgão de madeira e couro, ainda visível na parede norte da Charola. A maior campanha de obras é promovida mais tarde por D. Manuel I, entre 1495 e 1521, durante a qual se rasgam completamente dois, dos dezasseis tramos da parede externa, abrindo o espaço a Ocidente, através do grande arco triunfal que unirá este espaço à nova igreja manuelina. È desta época, também, o programa decorativo que acentua a riqueza do local. O enriquecimento do programa iconográfico da Charola, transformada em capela-mor da nova igreja, incluiu escultura, pintura sobre madeira e sobre couro, pintura mural e estuques. Particularmente importante foi a descoberta, nos nossos dias, de pinturas contemporâneas de D. Manuel I, (1510 – 1518) que cobriam a abóbada do deambulatório, e que haviam sido recobertas de cal em época posterior. Foram removidas na campanha de obras para recuperação da Charola realizada no final dos anos 80 do século XX. A Charola é um conjunto espectacular, testemunho não só da arquitectura templária, como, também, exemplar magnífico do esplendor Manuelino constituindo motivo de visita obrigatória do Convento de Cristo.




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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Curiosidades de Portugal 4 - O mistério incrível dos subterrâneos de Sintra


Tal como a Serra da Arrábida, a serra de Sintra é oca no seu interior, formada por vários túneis e grandes galerias, construídos ao que se diz pelos Mouros e pelos Templários há cerca de oito séculos. Com efeito, quando D. Afonso Henriques tomou o Castelo dos Mouros situado no alto da serra próximo do Palácio da Pena ou do Graal, quando ali chegou já não se encontrava nenhum mouro pois todos se tinham evadido por uma passagem secreta na serra que vai dar a um de muitos lugares no sopé e outros que se estendem por vários kilómetros até ao mar. Tudo isto, aqui por baixo, tem subterrâneos. Um deles vai ligar ao Convento dos Capuchos, que fica a oito quilómetros daqui, e um outro desemboca perto da povoação de Rio de Mouro, mesmo junto ao ribeiro que passa naquela povoação, garante Abilio Duarte, guarda reformado em regime de voluntariado no Castelo quando interrogado a este respeito. Outras galerias descem pelo interior da montanha até ao Palácio da Vila de arquitectura moderna mas enigmática, tal como o Palácio da Pena no alto da serra, construido entre os séculos XIV - XV. Também a Quinta da Torre, mais conhecica por Qtª da Regaleira, próximo do Palácio dos Seteais, é outro local onde existem passagens subterrâneas que formam uma rede de túneis antigos, surgindo numa das grutas postas a descoberto uma imagem de pedra cor-de-rosa de um ser com aspecto feminino pisando um animal parecido com o mitológico dragão, só que exibindo certas formas humanas. Ainda na Quinta da Regaleira existe um poço iniciático com 30 metros de profundidade e 6 de largura com uma escada em caracol com 139 degraus apoiada em colunas. No fundo depara-se com mais passagens subterrâneas reforçando a ideia de que tanto buraco não teria sido aberto por acaso, alguns levando à Montanha da Lua que também liga à Serra de Montejunto a cerca de cinquenta quilómetros a Nordeste da Serra de Sintra. Curiosamente se diz o mesmo da Serra da Arrábida ligada interiormente à Serra de Sintra que dista a 50 Km mais ou menos. Dizem alguns teosofistas e ocultistas que a Montanha Sagrada pode ser uma das Cem Portas que dá acesso ao mítico Reino de Agharta no interior da Terra onde reside o “Rei do Mundo”. Helena P. Blavatsky, fundadora da Sociedade de Teosofia, falou desse país subterrâneo em 1888 na sua obra A Doutrina Secreta, mas foi alguns anos antes que a lenda ou história verídica de Agharta teve a sua maior divulgação junto do público com as obras insólitas de Saint-Yves d´Alveydre. O Reino de Agharta seria, então, uma cidade subterrânea e iniciática onde viveriam milhões de pessoas, talvez a equivalência do Reino do Prestes João da História de Portugal.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Curiosidades de Portugal 3 - O porque de lhe chamarem "Invicta"


Em 1111, D. Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por “cidade da Virgem”, epítetos a que se devem juntar os de Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta, que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal. Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta».

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Curiosidades de Portugal 2 - Biblioteca Joanina de Coimbra considerada a mais espectacular do mundo


A Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Apresenta um estilo marcadamente rococó, sendo reconhecida com uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias. Além de local de pesquisa de muitos estudiosos, o espaço é ainda frequentemente utilizado para concertos, exposições e outras manifestações culturais. Em 2013 o jornal britânico The Telegraph, considerou a Biblioteca Joanina como a mais espectacular do mundo. A sua construção começou no ano de 1717, no exterior do primitivo perímetro islâmico, sobre o antigo cárcere do Paço Real, com o objectivo de albergar a biblioteca universitária de Coimbra, e foi concluída em 1728. Apesar de ter sido construída no seguimento do projecto régio de reforma dos estudos universitários (consequência da difusão das correntes iluministas em Portugal), a Biblioteca Joanina é reconhecida como uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias. O mestre de obras foi João Carvalho Ferreira. A decoração pintada só foi realizada alguns anos mais tarde, já nas vésperas da Reforma Pombalina: os frescos dos tectos e cimalhas foram executados por António Simões Ribeiro, pintor, e Vicente Nunes, dourador. O grande retrato do Rei é atribuído ao italiano Domenico Duprà e a pintura e douradura das estantes foi realizada por Manuel da Silva. O mobiliário, em madeiras exóticas, brasileiras e orientais, foi executado pelo entalhador Francesco Gualdini. Exteriormente assemelha-se a um vasto paralelepípedo, onde se salienta o portal nobre, de estilo barroco, encimado por um grande escudo nacional do tempo do monarca que a mandou construir: D. João V. Interiormente compõe-se de três salas que comunicam entre si através de arcos idênticos ao portal e integralmente revestidos de estantes, decorados a motivos chineses (na primeira sala em contraste ouro sobre fundo verde, na segunda, ouro sobre fundo vermelho e na última ouro sobre fundo negro). Toda a sua arquitectura envolve um retrato de D. João V que, colocado na parede do topo do edifício, na última sala, funciona como ponto de fuga da biblioteca da Universidade de Coimbra, também chamada, noutros tempos, Casa da Livraria. A nave central da Joanina faz com que a sua estrutura se assemelhe à de uma capela, em que o retrato de D. João V ocupa o lugar do altar. A dourada moldura da tela imita uma cortina, que se abre para exibir, numa esplendorosa composição alegórica, o rei.


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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Curiosidades de Portugal 1 - Portugal tem a biblioteca mais bonita do mundo


A biblioteca do Palácio Nacional de Mafra é considerada a mais bela do mundo pelo conhecido portal norte-americano Book Riot, dedicado exclusivamente aos livros. Depois de eleger a Livraria Lello, no Porto, como a mais bonita do planeta, Portugal volta a conquistar os EUA com a incrível biblioteca escondida no interior deste monumento nacional. É encantadora, lê-se. E o que a torna ainda mais impressionante são as técnicas com que é feita a preservação dos livros e como os protegem de serem danificados por insetos. Há 500 morcegos dentro daquela biblioteca. Durante o dia, estes ficam guardados dentro de caixas, mas à noite são libertados para se alimentarem dos insetos que por ali andam. Ao todo, chegam a comer o dobro do seu próprio peso em insetos, havendo também lendas de ratazanas gigantes que, à noite, saem da biblioteca por um túnel subterrâneo que a liga a uma zona pesqueira nas imediações. Destaque também para o magnífico chão coberto de mosaicos em rosa, cinzento e mármore branco e para as estantes, todas elas num estilo Rococo, dispostas ao longo das paredes laterais, separadas por uma varanda com corrimão em madeira. Estas últimas contêm mais de 35.000 volumes, com capas forradas a couro, incluindo algumas das maiores jóias bibliográficas.



Texto retirado da página online:

domingo, 5 de outubro de 2014

Actualização

Por diversos motivos não tenho actualizado o blog, mas espero que isso não volte a acontecer!
Nos próximos tempos irei apenas reproduzir uns textos que encontrei na internet que achei muito interessantes, não posso dizer se a fonte é ou não fiável no entanto parece ser.
Todos os textos e fotografias não serão meus e serão identificadas as páginas de onde foram retirados.
Penso que é muito interessante tudo aquilo que encontrei e penso que irão mesmo apreciar.
Chamarei a esta rubrica de textos históricos curiosidades de Portugal.

bjokas

Ana


sábado, 4 de outubro de 2014

Amesterdão - Stedelik Museum


O Stedelik Museum foi construído para abrigar a colecção pessoal de Sophia de bruyn legada à cidade em 1890. Em 1938, o museu passou a ser o museu nacional de arte moderna. 

O edifício neo-renascentista foi desenhado por A. W. Weissman (1858-1923) em 1895. A fachada é ornamentada com torretas, espigões e nichos que contêm estátuas de artistas e arquitectos. O interior é ultramoderno. O museu sofreu obras de renovação entre 2004 e 2008.

Podem-se ver obras como:

Dançarina (1911) - Ernst Ludwig Kirchner (1880-1938) inspirou-se na arte primitiva das culturas africana e asiática e nas características naturais dos materiais usados.

Homem e Animais (1949) - Karel Appel (n.1921) era membro do curto movimento experimental Cobra. Uma figura humana, um cão, um peixe e uma criatura mitológica estão pintados em estilo naif.

Horário:
Diariamente das 10h às 18h

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Amesterdão - Van Gogh Museum


Em 1963, Gerrit Rietveld, arquitecto do grupo De Stijl, desenhou o Van Gogh Museum inaugurado em 1973. Uma nova ala, desenhada por Kisho Kurokawa, foi aberta em 1999. Quando Van Gogh morreu em 1890, estava prestes a ser reconhecido. Theo, o seu amado irmão mais novo, reuniu uma colecção de 200 pinturas e 500 desenhos. esta colecção combinada com cerca de 850 cartas trocadas entre Van Gogh e o irmão e obras de amigos e artistas contemporâneos constituem a colecção permanente do museu.

As pinturas de Van Gogh do período sombrio holandês, de Paris, Arles, Saint-Rémy e Awvers estão no primeiro piso. A colecção de estudos, exposições temporárias dos desenhos de Van Gogh ou outras exposições encontram-se no segundo andar. As obras dos outros artistas do século XIX estão expostas no rés-do-chão e no terceiro andar onde há uma livraria e um café. A nova ala alberga exposições temporárias.



Pinturas que se podem ver no museu:

Corvos sobre as searas (1890) - Os corvos ameaçadores e a violência do céu relevam os tormentos de Van Gogh.

Pietà ( Segundo Delacroix) (1889) - Van Gogh pintou esta obra enquanto estava no asilo em Saint-Rémy. A figura de Cristo parece ser um auto-retrato.

O quarto em Arles (1888) - Uma das obras mais conhecidas de Van Gogh, foi pintada para comemorar a estabilidade doméstica que esperava conseguir na casa Amarela em Arles. Ficou tão encantado com o colorido que o pintou duas vezes.

Os Girassóis (1888) - Os amarelos e verdes de Os Girassóis de Van Gogh foram enriquecidos com pinceladas de malva e vermelho.

O Artista:

Vincent Val Gogh (1853-90) nas ceu em Zundert e começou a pintar em 1880. Trabalhou durante cinco anos nos Países Baixos antes de se mudar para Paris. Mais tarde mudou-se para Arles para o sul de França. Deois de uma violenta discussão com Gauguin, cortou a própria orelha e a sua instabilidade mental obrigou-o a ser internado num asilo em Saint-Rémy. Suicidou-se em Auvers.

Horário:
De Segunda a Quinta das 10h às 18h
Sábado a Domingo das 10h às 22h

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Amesterdão - Concertgebouw


A. L. van Gendt (1835-1901) venceu em 1881 o concurso organizado por uma associação de melómanos ricos desejosos de dotar Amesterdão de uma nova sala de concertos.
O edifício cuja fachada apresenta um frontão elaborado enquadrado por torres neo-renascentistas, tem dois auditórios. Apesar de Van Gent não ter conhecimentos musicais, conseguiu dar Grote Zaal uma acústica com renome mundial.
O espectáculo dado por um conjunto de 120 músicos e um coro de 600 membros reunidos para a ocasião teve lugar em 11 de Abril de 1888. Sete meses mais tarde o Concertgebouw tinha uma orquestra residente.
O edifício foi renovado várias vezes. A mais recente renovação, em 1983, visou resolver os sérios problemas de aluimento e foi necessário deslocar sobre tubos metálicos o peso da estrutura.
Foi necessário substituir os pilares de madeira com 13 m de comprimento, e construir fundações de betão assentes sobre uma camada mais firme a 18 m de profundidade. Em 1988, Pi de Bruijn completou o edifício com uma ala de vidro e uma nova entrada lateral. Embora concebido apenas para concertos, tornou-se um edifício multifuncional.
Actualmente é palco de concertos, congressos, conferências, exposições, reuniões políticas e, por vezes, jogos de boxe.

Horário:
Das 10h às 19h diariamente

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Amesterdão - Coster Diamonds


Doze anos após a sua fundação em 1840, a Coster Diamonds, uma das mais antigas fábricas de diamantes de Amesterdão, foi a escolhida pelo marido da rainha Vitória o príncipe Alberto, para a delicada tarefa de dar um novo polimento ao célebre diamante Koh-i-Noor (montanha de luz). A jóia pertence às jóias da Coroa Real da Inglaterra e pesa 108,8 quilates. Uma réplica da coroa de coroação com uma cópia da fabulosa pedra encontra.se no grande átrio da fábrica.
Diariamente é visitada por mais de 2000 pessoas que podem assistir aos processos de calibragem, corte e polimento dos diamantes. Os ourives e os joalheiros trabalham em conjunto para  produzir artigos de joalharia encomendados, num leque variado de estilos. Para os verdadeiros comprados, como os joalheiros que vêm a Amesterdão de todo mundo, as salas privadas asseguram a discrição das grandes transacções.

Horário:
Das 9h às 17h diariamente

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Amesterdão - Heineken Experience


Gerard Adriaan Heineken fundou em 1864 a sociedade que ainda hoje tem o seu nome com a compra da fábrica da cerveja Hooiberg, construída no século XVI em Nieuwezijds Voordurgwal.
O edifício original Stadhouderskade foi construído em 1867.
A empresa produz actualmente cerca de metade da cerveja vendida em Amesterdão e tem unidades de produção em numerosos países exportando cerveja para o mundo inteiro.
A velha fábrica de cerveja Heineken de Stadhouderskade não conseguia responder a este desenvolvimento da empresa e em 1988 foi fechada e substituída por duas fábricas mais modernas, uma em Zoeterwoude, perto de Haia, e outra em Den Bosch.
O edifício foi transformado num museu, aberto em 1991. Traça a história da sociedade Heineken e a do fabrico da cerveja.
Animada por projecções de video, a visita permite descobrir enormes salas de fabrico de cerveja e cubas de cobre. 
Antes de uma prova gratuita (a partir dos 18 anos) que termina a visita, a passagem pelas cavalariças lembra os tempos em que as entregas eram feitas por carroças puxadas por cavalos.

Horário:
De Terça a Domingo das 10h às 18h

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Amesterdão - Munttoren


A base poligonal da Munttoren (Casa da Moeda) fazia parte da regulierspoort, uma das portas medievais da cidade.
Um incêndio destruiu-a em 1618, restando apenas a base sobre a qual Hendrick de Keyser construiu a torre do relógio encimada com um campanário e uma orbe.
François Hemory instalou em 1699 um carrilhão que continua a tocar de quarto em quarto de hora. A Munttoren, cujo rés-do-chão é ocupado por uma loja turística, ganhou este nome quando a Casa da Moeda aí se refugiou durante a ocupação francesa dos Países Baixos em 1673.

sábado, 27 de setembro de 2014

Haia - Mauritshuis


O Conde de Nassau, Johann Mauritis, mandou construir esta bonita casa quando era governador do Brasil.
Foi completada em 1644 por Pieter Post e Jacob van Campen num estilo holandês clássico com influências da arquitectura renascentista italiana.
Legada ao Estado após a sua morte em 1679, o edifício que oferece uma bonita vista sobre o Hofvijver é desde 1821 a real Galeria de Pintura.
A colecção é pequena mas as pinturas são de Velhos Mestres. As obras, o requinte da apresentação e das elegantes salas fazem de Mauritshuis uma das melhores galerias dos Países Baixos.

A Mauritshuis, uma pequena galeria em três pisos, está cheia de obras de arte. A disposição dos quadros muda frequentemente; pode ver a disposição actual no website.
estão disponíveis uma visita áudio e folhetos informativos em inglês. Em caso de dúvidas peça ajuda a um dos guardas da galeria. 
A colecção permanente está sujeita a alterações. 



Podem-se ver os seguintes quadros:

A Lição de Anatomia do Dr. Nicolaes Tulp (1632) - Nesta obra de Rembrandt os cirurgiões que examinam o cadáver reflectem o interesse pela anatomia e pela ciência.

Vaso com Flores Num Nicho (1618) - Ambrosius Bosschaert o Velho, captou a beleza das flores de Verão mas as moscas evocam a mortalidade.

Um Homem da Família Lespinette (c.1485-90) - Até ao século XIX pensava-se ser de Antonello da Messina. Agora atribui-se este quadro a Hans Memling.

A Rapariga com o Brinco de Pérola (c.1665) - Este quadro foi pintado por Johannes Vermeer num dos melhores períodos da sua carreira. O modelo pode ter sido a sua filha Maria.

A Cata dos Piolhos (c. 1652-1653) - Gerard ter Borch pintou uma cena doméstica que representa a preocupação do século XVII em relação à ordem, à limpeza e a respeitabilidade social.

Casa de Pais, Escola de Filhos (c.1665) - Esta alegoria de Jan Steen, um dos representantes da pintura de género avisa os adultos de que não devem dar maus exemplos aos seus filhos.

O Pintassilgo (1654) - Esta delicada e minúscula pintura é de Crel Fabritius (1622-1654), pupilo de Rembrandt.

Horário:
De Terça a Domingo das 10h às 17h ( Domingo a partir das 11h) 
De Abril a Setembro também aberto às Segundas.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Haia - Vredespaleis


Em 1989, Den Haag acolheu a primeira conferência internacional de paz que levou à formação do tribunal permanente de Arbítrio que tem por objectivo manter a paz mundial. 
No sentido de proporcionar uma sede digna dos seus objectivos, o filantropo escocês Andrew Carnegie (1835-1918) doou um milhão de libras para a construção, entre 1907 e 1913, do imponente edifício do Vredespaleis (Palácio da Paz) uma imitação do gótico, desenhado pelo francês Louis Cordonnier. Foi determinado em 1913 e numerosas nações participaram na decoração do interior e exterior deste palácio.
O Tribunal Internacional de Justiça, instância judicial das Nacções Unidas, substituiu em 1946 o Tribunal Permanente.

Horário:
De Segunda a Sexta Obrigatório telefonar antes

Telefone:
(070) 302 4137

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Haia - Grote Kerk


Na sua presente forma, a Grote Kerk data principalmente de 1539, mas foi reconstruída entre 1985 e 1987. A sua característica principal é um vitral de Carlos V, o Sacro Imperador Romanico-Germânico, ajoelhando-se aos pés da Virgem.
A Igreja está no centro da zona de comércio pedonal de Den Haag.

Horário:
Normalmente em Julho e Agosto, apenas durante exposições.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Haia - Haags Historisch Museum


Construído em 1636, o museu histórico de Den Haag ocupa o Sebastiaansdoelen, o antigo quartel-general da Companhia dos Guardas Civis de São Sebastião.
As exposições contêm a história do desenvolvimento e do crescimento de Den Haag desde a Idade média. Organizadas a partir das colecções permanentes de achados arqueológicos, de mobiliário dos séculos XVII e retratos, pinturas de género e paisagens, as exposições mudam periodicamente.

Horário:
De Terça a Sexta das 10h às 17h
Sábados e Domingos das 12h às 17h

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Haia - Gevangenpoort


O portão da prisão (Gevangenpoort)  era no século XIV a entrada principal do castelo dos condes da Holanda.
mais tarde foi transformado em prisão e foi o cativeiro do burgomestre Cornelis de Witt e do seu irmão Jan em 1672, julgados e condenados por heresia e desmembrados no exterior por uma multidão enraivecida. 
A morte destes republicanos permitiu o regresso da família Orange ao poder.
O edifício apresenta uma impressionante exposição de instrumentos de tortura acompanhados por gritos de dor.

Horario:
De Terça a Sexta das 10h às 17h
Sábado e Domingo das 12h às 17h

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Haia - Ridderzaal


Entre o Hofvijver e o Binnenhof, este castelo gótico de contos de fadas iniciado em 1247 por Guilherme II foi terminado pelo seu filho Floris V.
Restaurado em 1900, a Sala dos Cavaleiros onde eram dadas as festas e os banquetes dos condes da Holanda é actualmente o cenário de diversas cerimónias oficiais, particularmente quando a rainha pronuncia o discurso que abre a sessão parlamentar (Prinsjesdag, terceira terça-feira de Setembro).
Há visitas guiadas e uma exposição sobre a democracia nos Países Baixos.

Horário:
De Segunda a Sábado ( deve-se telefonar antes a reservar) 

Telefone:
(070) 364 6144

sábado, 20 de setembro de 2014

Colónia - Wallraf-Richartz-Museum - Fondation Corboud


Este museu recebeu o nome de Ferdinand von Wallraf, que legou a sua colecção de arte à cidade em 1824, e de Heinrich Richartz que financiou o primeiro edifício. Em 1977, todas as obras de arte do século XX foram reunidas à colecção particular da família Ludwig e expostas no Museum Ludwig, inicialmente situado nos pisos superiores do museu. em 2001 o Wallraf-Richartz-Museum mudou-se para um edifício recente, incorporando muitos trabalhos novos da colecção Gerard Corboud.

Cada piso expõe pintura de uma única época. No segundo piso, a exposição começa com a colecção de arte do século XIII; o terceiro iso expõe arte dos séculos XVI e XVII. No quinto piso estão expostas obras de arte do século XIX, organizadas pelas escolas de arte que representam.



Podem-se ver estes quadros:

Raparigas Numa Ponte (1905) - Edvard Munch pintou o mesmo tema várias vezes. A versão patente em Colónia é uma das primeiras e ilustra uma paisagem urbanizada.

Jacob Acusa Labão de lhe dar Lia em vez de Raquel (1628) - Esta cena biblíca foi pintada por um dos maiores mestres holandeses, Hendrick ter Brugghen.

Velha e Rapaz (c.1650-1660) - esta cena foi pintada por Bartolome Esteban Murillo. O Artista distinguiu-se não só como mestre de representações sensíveis de Nossa Senhora, mas também como um excelente observador do quotidiano da Espanha seiscentista.

Nossa Senhora e o Menino ( 1325-1330) -  este painel central de um políptico de Simone Martini será oriundo da Igreja de San Agostino em San Giminiano, Itália.

Tocador de Pifaro e Tocador de Tambor (1502-1504) - Este quadro, a parte lateral de um retábulo, é Albrecht Durer, que se incluiu na cena - o tocador de tambor é um auto-retrato do pintor.

Rapariga Reclinada (1751) - Esta jovem nua, numa pose provocante na sua cama, é um exemplo das obras ligeiras da chamada "arte de boudoir" na qual François Boucher se especializou.

Estigmatização de São Francisco (c.1616) - este quadro obscuro e misteriosos criado por Rubens para a igreja capuchinha de Colónia é incaracterístico da obra do artista.

Roupa a Corar (1882) - Max Liebermann pintou este quadro no início da sua carreira, quando a sua obra era muito influenciada pelo Realismo.

Horário:
Terça das 10h às 20h
De Quarta a Sexta das 10h às 18h
Sábado e Domingo das 11h às 18h

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Colónia - Kolner Dom


A estrutura gótica mais famosa da Alemanha é também invulgarmente complexa quanto o seu esplendor,  ao seu tamanho e até mesmo à data da sua construção. A primeira pedra foi lançada a 15 de Agosto de 1248 e o presbitério foi consagrado em  1322.
A catedral foi construída por fases até cerca de 1520, tendo permanecido inacabada até ao século XIX quando os ramanticos se interessaram por ela. O edifício foi finalmente comcluído entre 1842 e 1880, segundo projectos góticos originais redescobertos.

Pináculos elaboradamente decorados encimam os pilares de suporte.

O Petrusportal ou Porta de Pedro, é a única construída na segunda metade do século XIV e exibe cinco figuras góticas.

Os arcos semicirculares transferem o peso das abóbadas para os pilares.

Os arcobotantes suportam toda a estrutura da catedral.

Interior da Catedral - O presbitério, o ambulatório e as capelas conservam muitos vitrais góticos, principalmente do início do século XIV.

Relicário de Engelbert (c.1630) O tesouro da catedral é famoso pela sua vasta colecção de peças em ouro, paramentos e a decoração requintada dos seus livros litúrgicos.

Altar-Mor - A lage gótica do altar, que remonta À consagração do presbitério, ilustra a Coroação da Virgem Maria, ladeada pelos 12 Apóstolos.

Cadeiras Góticas - Os Cadeirais em madeira de carvalho maciça (1308-1311) foram os maiores alguma vez construídos no país.

Relicário dos Três Reis - O enorme relicário românico foi feito por Nikolaus von Verdun entre 1190 e 1220 para guardar as relíquias dos Três Reis, trazidas para Colónia pelo imperador Frederico I, Barba-Roxa em 1164.

Mainlander Madonna - A delicada estátua protogótica de Nossa Senhora de Milão com o menino (c.1290) está actualmente em exposição na Marienkapelle.

Altar dos Reis magos - O esplêndido altar (c.1445), obra de Stephan Lochner, é dedicado aos Reis Magos - os santos padroeiros de Colónia.

Horário:

De Abril a Setembro das 9h às 18h
De Outubro a Março das 10h às16h