Munique - Schloss Nymphenburg

Um dos mais belos palácios da Europa o Schloss Nymphenburg cresceu em redor de uma villa em estilo italiano de Agostino Bareli construída para a eleitora Henriette- Adelaide entre 1663 e 1664. O palácio foi dedicado aos prazeres pastoris da deusa Flora e das suas ninfas, a quem deve o nome. Fizeram-se várias ampliações ao longo dos anos,  incluindo quatro pavilhões projectados por Joseph Effner, que dirigiu as abras a partir de 1715, Construídos ao longo da villa original estavas ligados por passagens abobadadas.

Entrada para o Schloss Nymphenburg - É uma villa original em estilo italiano e dois pavilhões laterais acrescentados posteriormente.

Galeria de Beldades - Os retratos favoritos reais incluem o de Helene Sedlmayr, uma jovem de 17 anos de Munique.

Marstallmuseum - os antigos estábulos abrigam uma colecção de coches outrora pertencentes a governantes da Baviera, incluindo os magníficos coches de Ludwig II.

Fábrica de Porcelana - Fundada por Franz Anton Bustelli em 1747 e transferida para Nymphenburg em 1761 esta é uma das fábricas de porcelana mais antiga da Europa.

Amalienburg - O interior deste pavilhão de caça so Schlosspark é um soberbo exemplo em estilo rococó criado por François Cuvilliés.

Magdalenenklause - Depois de uma vida de prazeres, Maximilium Emmanuel encomendou um eremitério onde poderia rezar e meditar. Só ficou concluído em 1725.

Museum Mensch und Natur é dedicado à geologia e à biologia humana.

Jardim Botânico -Neste jardim fascinante pode ser vista uma colecção de espécimes botânicos, incluindo plantas raras.

Festsaal - Com a decoração dedicada à deusa Flora, este vasto salão de baile rococó é obra do pai e filho Zimmermann - Johann Baptist e Franz, respectivamente.

Lackkabinett - Este pequeno armário do século XVII deve o nome aos seus painéis envernizados com laca chinesa preta e vermelha.

Horário:

De Abril a Outubro das 9h às 18h

Outubro a Março das 10h às 16h

Saída de Metro:

Rotkreuzplaz

Munique - Deutsches Museum

O museu alemão, um dos maiores e mais antigos museus de ciência e tecnologia do mundo, recebe cerca de 1,4 milhões de visitantes por ano.

Foi fundado em 1903 polo engenheiro Oskar Miller . O edifício que abriga o museu está localizado na ilha do rio Isar e foi desenhado por Gabriel von Seidl em 1955.

As colecções abarcam a maioria dos aspecto da tecnologia, desde a história até às maiores descobertas.

O Museu também alberga a maior biblioteca de tecnologia do mundo.

As dezoito mil peças do museu são distribuídas por sete pisos. enquanto os pisos inferiores incluem veículos pesados e as secções dedicadas à química e a física, os instrumentos científicos e à aeronáutica, os pisos intermédios estão ocupados pelas artes decorativas. Os pisos superiores estão reservados à astronomia, à informática e a microciência.

Exterior do Museu - o edifício combina elementos do estilo neobarroco, neoclássico e moderno.

Artes Decorativas - Um prato com o retrato de uma dama da "galeria de beldades" de Ludwig I é um exemplo das técnicas de reprodução aplicadas à porcelana. A secção de cerâmica ilustra o desenvolvimento da faiança da louça de barro vidrado e da porcelana.

Física - A oficina de Galileu apresenta uma enorme colecção de equipamentos usado pelo famoso Astrónomo e físico ara estabelecer as leis básicas da mecânica.

Farmácia - Entre as exposições desta secção recentemente criada figura um modelo de uma célula humana ampliada 350 000 vezes com um gráfico que ilustra o seu funcionamento.

Instrumentos Musicais - A sala de instrumentos de teclado contém o órgão mais antigo do Sul da Alemanha e um cravo com embutidos do século XVII.

Telecomunicações - A câmara de Philips de 1967 foi uma das primeiras câmaras televisivas a cores do mundo.

O Reino das Crianças é uma exposição interactiva com computadores e jogos de vídeo que ensina ciência e tecnologia às crianças.

Horário:

Diariamente das 9h às 17h

Saída de Metro:

Frauenhoferstr

Munique - Residenz

Esta antiga residência dos reis Bávaros abriga um museu desde 1920. Ao longo dos anos o castelo roiginal dos Wittelsbach, situado neste local desde o século XIV, foi sendo gradualmente ampliado.

As obras mais importantes realizadas no século XVII incluíram novas jardins para o Brunnenhof e a construção de edifícios em redor do pátio imperial - O Konigsbau e o Festsaalbau datam da primeira metade do século XIX. A fachada renascentista inclui duas magníficas portas e uma estátua da Virgem Maria como Santa padroeira da Baviera.

Reiche Kapelle - Esta era a capela particular de Maximiliam I. Embora mais pequena do que a outra capela da Residenz o seu interior é sumptuoso.

Hofkapelle - esta capela do início do século XVII foi construída à imagem da igreja de São Miguel. As decorações da abóbada datam 1614.

Grottenhof - na parte leste de um dos pátios fica uma gruta artificial ladeada de conchas cristalinas coloridas e tufo.

Niberlungensale - Construído por Leo von klenze, o konigsbau abriga cinco salas dos Nibelungos. estas devem o seu nome às pinturas murais que ilustravam cenas do famoso épici medieval alemão Nibelungenlied.

Schatzkammer - Além das insígnias reais de objecto litúrgicos e do quotidiano, o tesouro abriga raridades de ouro e de joalharia. A maior atracção da Sala III é a estatueta equestre de São Jorge (1586- 1597) de Friedrich Sustris.

Schatzkammer V - A colecção da sala V incluí as insígnias reais bávaras e uma espada que pertenceu ao duque Christoph da Baviera.

Cuvilliés-Theater - Construído entre 1751 e 1753, esta obra-prima da arquitectura foi projectada por François Cuvilliés e pelo seu filho sendo considerado um dos mais belos teatros rococós da Europa.

A ópera Idomeneo de Mozart teve a sua estreia mundial aqui a 29 de Janeiro de 1781.

Horário:

Das 7h às 21h na Terça 

Das 9h às 17 de Quarta a Domingo

Saída de Metro:

Odeonsplatz

Munique - Bayerische Staatsbibliothek

A monumental Biblioteca Nacional da Bávara foi projectada por Friedrich van Gartner que em 1827 sucedeu a Leo von Klenze como arquitecto principal do prestigioso projecto da ludwigstrabe encomendado por Ludwig I.

Gartner também foi responsável pela Feldhemhalle, a Siegestor a Igreja de St. lwdwig e a universidade.

esta estrutura maciça num estilo que faz lembrar o Renascimento Italiano construída entre 1832 e 1843.

A sua escadaria exterior está decorada com as figuras sentadas de Tucídides, Hipócrates, Homero e Aristóteles, da autoria de Lwdwig von Schwanthaler.

Igualmente impressionantes são as escadas que levam às salas, concebidas à imagem da Scala dei Gianti do Palácio dos Doges em Veneza. Com a sua colecção de 5 milhões de volumes, a biblioteca é uma das duas maiores da Alemanha, a parda de Berlim, Staatsbibliothek.

Horário:

De Segunda a Sexta das 9h às 21h

Sábado e Domingo das 10h às 17h

Saída de Metro:

Odeon

Universitat

Munique - Asamkirche

Oficialmente conhecida por St. Johann-nepomuk, esta pérola da arquitectura rococó fica na Sendlingerstrabe e faz parte de um complexo construído pelos irmão Asam em meados do século XVIII

entre 1729 e 1730 o escritos e educador Egid Quirin Asam adquiriu duas propriedades que pretendia transformar na sua casa de família. Posteriormente adquiriu um terreno adjacente às duas propriedades, onde desejava construir uma igreja dedicada ao recém-canonizado São Nepomuceno, um monge da Boémia que se afogara no Danúbio. 

Sobre a entrada da igreja vê-se uma imagem deste santo.

Ao mesmo tempo, Cosmas Damian, irmão de Egid Quirin Asam, comprou um terreno no qual construiu um presbitério.

O Edifício da igreja é contíguo à residência de Egid Quirin. Os dois edifícios foram ligados por um corredor e de uma das janelas do seu quarto o artista podia ver o altar-mor.

Nesta Igreja pequena mas ímpar, os irmãos Asam alcançaram uma rara e admirável unidade de estilo.

No interior obscuro da igreja, com a sua sumptuosa nave única, nenhuma parte da parede ficou nua. O Olhar é irresistivelmente atraído para o altar, com um grupo escultórico da santíssima Trindade.

Horário:

Das 8h 30m às 18h diariamente

Saída do Metro:

Sendlinger tor.

Munique - Burgersaal

Esta Igreja pertencente à congregação mariana foi projectada por Giovanni Antonio Viscardi e construída por Georg Ettenhofer entre 1709 e 1710. ( A congregação mariana, fundada em 1563 é uma organização católica ligada aos Jesuítas).

A Igreja foi danificada durante a II Guerra Mundial mas ainda possui frescos originais.

No oratório há um Anjo da Guarda (1770) de Ignaz Gunther, um belo exemplo do Rococó do sul da Baviera.

Ruopert Mayer, pároco durante a II Guerra Mundial e o principal opositor do Nazismo em Munique, está sepultado na cripta.

Horário:

Sala da Igreja Inferior - das 8h às 19 diariamente

Sala da Igreja Superior . das 11h às 12h diariamente

Saída de Metro:

Karlsplatz

Barcelona - Manzana de la Discòrdia

Há um século, a burguesia de Barcelona rivalizava encomendando blocos de apartamentos cada vez mais extravagantes. O exemplo mais extraordinário deste tipo de decoração é o bloco da Discord no Passeig de Gràcia.

Numa tentativa de aliviar a rigidez da grelha de ruas de Cerdà, os arquitectos modernistas dotaram o Eixample com alguns dos mais excitantes prédios urbanos alguma vez vistos.

O modernismo, a contribuição única catalã para a arquitectura do final do século XIX, tinha nítidas ligações com a art nouveau, mas aqui também respira o espírito do nacionalismo e do orgulho cívico em virtude de Barcelona ser a cidade mais rica de Espanha. A Manzana de la Discòrdia justapõe a obra de três grandes arquitectos da época.

Nº 35 Domènech i Montaner concluiu a casa LleoMorera, em 1905. Grande parte deste edifício de esquina foi destruído por altura da remodelação dos anos 1940, mas o seu impressionante estilo modernista e as varandas de curva sobreviveram.

Nº 41 Construída em 1898 por Puig i Cadafalch, a Casa Amatller tem um pátio interno e uma escadaria igual à dos palácios medievais da Carrer Maotcada. No exterior, há uma mistura de gótico catalão e renascença flamenga, na frontaria há ladrilhos brilhantes e no topo uma grande empena.

Nº43 A Casa Batlló evidencia a influência de Antoni Gaudi, que renovou a casa em 1906. Diz-se que representa o triunfo de São Jorge sobre o Dragão com o seu telhado palpitante, camada de ladrilhos em escama, janelas e torre.

Horário:

A pesquisar na altura eles vão mudando e muitas vezes só com reserva.

Saída de Metro:

Passeig da Gràcia

Barcelona - Casa Milà

"Arranje um violino" foi a resposta do arquitecto a um morador que quis saber onde poderia colocar um grande piano neste coral de recifes de apartamentos, que parece ter sido concebido mais para criaturas do mar escorregadias do que para seres humanos.

Há imensas histórias sobre a Casa Milà: o artista Santiago Rusinyol terá dito que aqui uma serpente seria um animal de estimação mais apropriado do que um cão. Ridicularizado durante décadas após a sua conclusão em 1912, este extraordinário edifício foi salvo do abandono e aberto a visitantes. Alcunhado de La Pedrera ( A Pedreira), foi construído para Pere Millà Camps, um industrial rico que mais tarde se queixou que a extravagancia de Gaudi o deixou na miséria.

A estrutura em aço que suporta os sete picos é totalmente dissimulada por uma camada exterior ondulada em pedra ornamentada com varandas cujas incrustações em peças metálicas se assemelham a algas a flutuar. Ocultado a quem vê da rua, o telhado também é ondulado e tem espalhados conjuntos de chaminés em forma de centuriões.

Gaudi propôs originalmente uma rampa em espiral que levaria os automóveis à porta dos apartamentos - uma ideia impratícavel como veio a revelar-se - mas a Casa Milà, mesmo assim teve uma das primeiras garagens subterrâneas do mundo. Os belos sotãos com abóbadas tornaram-se o Espai Gaudi, o melhor lugar para se conhecer a vida e obra de Gaudi. Tem particular interesse as fotografias de interiores de alguns edifícios de Gaudi que por norma não estão abertos ao público.

Horário:

De Novembro a Fevereiro das 9h às 18h 30m

De Março a Outubro das 9h às 20m

Saída de Metro:

Diagonal

Barcelona - Museu Picasso

Picasso, o maior pintor da era moderna, veio viver para Barcelona aos 14 anos. Muita da sua formação teve lugar na cidade velha e é aqui que fica um museu dedicado à sua obra.

A colecção do Museu de Picasso está centrada em determinados períodos da vida e da evolução artística do pintor, incluindo os tempos passados em Barcelona. A obra beneficia imenso com o local onde está exposta, o magnífico Palau Berenguer D'Aguillar e quatro edifícios anexos dão uma excelente ideia do estilo de vida das famílias de marcadores no auge da prosperidade de Barcelona na Idade Média.

Andaluz originário de Málaga, Pablo Ruiz Picasso acompanhou o seu pai, professor de arte, e a família quando se mudaram para Barcelona em 1895. O seu talento floresceu na academia do seu pai, e mais tarde, na escola de arte de Madrid. A partir de 1899 mergulhou na boémia Barcelona, frequentando o Bairro da Luz Vermelha na Carrer d'Avinyó, onde se inspirou para as Demoiselles d'Avignon(1907). tornou-se um habitué dos Els Quatre Gats um café cuja ementa foi desenhada por ele. A sua primeira exposição teve lugar aqui em 1900. Depois disso a França tornou-se o seu verdadeiro lar, mas regressou muitas vezes a Barcelona e muito do seu trabalho no seu Período Azul (1902-04) foi aqui feito. A Guerra Civel, que inspirou um dos seus quadros mais arrebatados, Guernica - actualmente no Musei reina Sofia em Madrid, pôs um fim a essas visitas.

Horário:

De Terça a Sábado das 10h às 20h

Domingo das 10h às 15h

Saída de Metro:

Jaume I

Barcelona - Barceloneta

As apertadas ruas de Barceloneta fazem lembrar a cultura de uma típica povoação pesqueira mediterrânica. Isolada durante anos do resto da cidade, esta vibrante área tem uma atmosfera e identidades próprias.

Deslocadas devido a construção da Ciutadela muitas pessoas da Ribera mudaram-se para barracas entre o porto e o mar. Em 1751, as barracas foram deitadas abaixo, a terra reclamada e esta nova zona triangular, Barceloneta, desenvolveu-se. Projectada pelo engenheiro do exercito francês Prosper Verboom, é composta por acanhados blocos de casas iguais, com a regulariedade a ser quebradas por largos. No século XIX o barri tornou-se o lar de estivadores e de pescadores , afastados do resto da cidade pela construção de uma via férrea e de uma estrada num dos seus limites.

Durante os anos 1990 todo o Port Vell foi de novo desenvolvido, e a extremidade norte do Passeig Joan de Borbó tornou-se um passeio público e uma marina chiques. Os famosos chiringuitos, marisqueiras simples que em tempos se alinhavam na frente do mar, foram derrubados, a praia aumentadas e as cercanias ajardinadas. A própria Barceloneta sofreu uma transformação,  com um novo mercado mais casas e o edifício vidrado e brilhante do Natural Gas concebido por Benedetta Tagliabue. A Estel Ferit ( Estrela Ferida), uma escultura de Três cubos empilhados na praia, tornou-se o símbolo do barri, embora em breve possa vir a ser trocada pelo novo Hotel W em forma de vela de praia.

Saída de Metro:

Barceloneta

Barcelona - Plaça del Rei

Não há melhor forma de sentir a antiguidade da cidade do que na povoação romana de Barcino, o mundo subterrâneo que se estende sob o palácio e a Plaça del rei.

O centro da Barcelona Romana estende-se debaixo da Plaça Sant Jaume e da Plaça del Rei, enquanto porções das suas muralhas sobressaem por todo o lado.

Uma das secções mais bem preservadas fica virada para a Plaça Ramon Bereguer el

As exposições do Museu de História da Cidade traçam a evolução de Barcelona deste o entreposto comercial romano até à metrópole. O Museu da Plaça del Rei ocupa um palácio medieval para ali levado em 1931 quando a Via Laietana atravessou o Barri Gótic. foram revelados vestígios da velha cidade romana devido a escavações feitas durante os trabalhos de reconstrução.

Chãos em mosaico e partes de paredes em volta figuram entre as ruínas subterrâneas acessíveis a partir do museu. Outras relíquias da história de Barcelona incluem estátuas e prensas de azeite.

A visita pressegue no subsolo do palácio medieval. Os destaques são o espaço com arcos do Saló del Tinell, so século XIV, o salão de banquetes onde Colombo foi recebido no seu regresso do Novo Mundo. Visite também a Capela de Sta. Ágata e admire a torre vigia Mirador del rei Martí (presentemente encerrado para renovação) e a Casa Padellàs, uma mansão Gótica.

Horário:

De terça a Sábado das 10h às 14h e das 16h às 19h 

De Abril a Setembro das 19h às 20h

Domingos das 19h às 20h

Saída de Metro:

Jaume I

Barcelona - Drassanes e Museu Marítim

Separado do porto actual por cais de embarque os edifícios góticos dos estaleiros reais são uma recordação da prolongada relação de Barcelona com o mar, assim como um memorial único à Idade Média.

Por volta do século XII, o poderio marítimo catalão estendia-se por grande parte do Mediterrâneo ocidental. Os barcos eram construídos nos Estaleiros Reais cobertos, ou Drassanes, uma série de corredores paralelos com telhados suportados por grandes arcos. Criou um efeito de suprema grandiosidade - mais parecia uma catedral do que um local de trabalho.

Os Drassanes são agora um fascinante museu, onde estão expostos quadros, mapas, modelos de barcos e todo o tipo de recordações marítimas, assim como uma grande quantidade de barcos.

A grande estrela é a Galera real onde Dom Juan D'Austria observou a derrota da armada turca na Batalha do Lepanto, em 1571. Construído para comemorar o 400º aniversário da batalha, a embarcação tem quase 20 metros de comprimento. A original avançou impulsionada por escravos acorrentados nas galés. É possível ver as estátuas de alguns deles, assim como a do comandante que fica na popa ornamentada, numa passarela elevada. Albergada numa grande sala de exposições, o Galera Real  faz parte de uma excitante exposição multimédia, onde é possível explorar barcos e armazéns e ver remadores, dobrados sobre os seus remos. Através de efeitos acústicos e visuais, a história das viagens marítimas é recriada com grande realismo.

Horário:

Das 10h às 20h diariamente

Saída de Metro:

Drassanes

Atenas - Jardins Nacionais

Atrás do edifício do Parlamento, este parque com uma área de 16 ha, acarinhado por todos os Atenienses e outrora chamado de "jardim real" viu o seu nome alterado por um decreto de 1923.

A rainha Amália ordenou a construção do parque cerca de 1840, mandou a recém criada marinha grega trazer 15 000 plantas de todo o mundo.

Os jardins foram desenhados pelo paisagista prussiano Friedrich Schmidt que percorreu o mundo em busca de plantas raras.

Embora o parque tenha perdido muita da sua original grandiosidade, continua a ser um dos pontos mais tranquilos da cidade. Carreiros cheios de sombra serpenteiam por entre pequenos lagos, bancos e lagos com peixes vermelhos.

Uma enorme população de gatos habita o parque. Velhos mosaicos trazidos de escavações e um antigo aqueduto dão-lhe um ambiente especial.

Há esculturas modernas de escritores, como Dionýsios Solomós, Aristotélis, Valaorístis e jean Moreas, bem como um pequeno Museu Botânico, um zoo levemente degradado e vários cafés.

A sul do parque fica o salão de exposições Záppeion num interessante edifício usado como centro de conferências.

Foi doado por Evágelos e Konstantinos Záppas dois primos que fizeram fortuna na Roménia, Construído por Theophil Hansen o arquitecto da Academia de Atenas  tem um jardim próprio. O café junto ao Záppeion é ideal para fazer uma pausa repousantedepois de passear por estes maravilhosos jardins.

Horário:

Do nascer ao por do sol

Saída de Metro:

Sýntagma

Atenas - Estádio kallimármaro

Esta enorme estrutura de mármore situa-se  num pequeno vale junto à colina Ardittós (Ardettos), na área originalmente ocupada pelo Estádio Panatenaico, construído por Licurgo em 330-329 a.C.

Foi restaurado no reinado de Adriano (76-138) para os combates de gladiadores e depois reconstruído em mármore branco pelo benfeitor Herodes Ático para todos os jogos panatenaicos em 144. Abandonado durante anos, o seu mármore foi utilizado em novas construções ou queimado para obtenção de cal.

Em 1895 Geórgios Avérof ofereceu quatro milhões de dracmas em ouro ara a restauração do estádio a tempo de aí se realizarem os primeiros jogos Olímpicos da era moderna, a 5 de Abril de 1896.

Conhecida por Anastásios Metaxás, é uma réplica fiel do estádio de Herodes Ático, de acordo com a descrição feita no Guia da Grécia de Pausânias. 

De mármore pentélico branco, tem 204m de comprimento por 83m de largura e 60 000 lugares sentados.

Entre 1869 e 1879 o arquitecto Ernst Ziller fez escavações no local. Um dos seus achados foi a estátua de duas cabeças de Apolo e Dionísio, uma das muitas que dividiram a pista de atletismo  do estádio.

Está no Museu Arqueológico Nacional.

Nos Jogos olímpicos de 2004, decorreu aqui a final da maratona.

Horário:

Das 8h ao pôr do Sol diariamente

Não tem paragem de Metro.

Linhas de autocarros nº 3, 4 e 11

Atenas - Palácio Presidencial

Este Antigo palácio real, concebido e construído por Ernst Ziller em c. 1878, foi ocupado pela família real Grega desde 1890 até a súbita partida do rei Constantino em 1967.

Ainda hoje é guardado por évzones, cujo quartel se encontra ao cimo da rua. Após a absolvição da monarquia, tornou-se a residência oficial do presidente da Grécia, que continua a usa-la para receber altos dignitários.

Pode ver-se o seu belo jardim através do gradeamento de ferro.

Saída de Metro:

Syntagma

Atenas - Mitrópoli

Esta catedral começou a ser construída em 1840, usando-se nas paredes o mármore de 72 igrejas demolidas. A pedra angular foi colocada pela rainha Amália e pelo rei Otão numa cerimónia realizada no Natal de 1842. Só 20 anos depois se terminaria a construção, que contou com 3 arquitectos diferentes ( François Boulanger, Theophil Hansen e Dimítrios Zézos), o que talvez explique o seu aspecto estranho. A 21 de Maio de 1862 foi formalmente consagrada à Evangelhismos Theitókou (Anunciação da Virgem Maria), pelo casal real, com 40m de comprimento, 20m de largura e 24m de altura é a maior igreja de Atenas.

A catedral é a sede oficial do bispo de Atenas e uma referência na cidade.

Nela se realizam acontecimentos especiais, da coroação dos monarcas aos casamentos e funerais de gente rica e famosa.

No interior estão os túmulos de dois santos assassinados pelo otomanos: Agía Filocheí e Gregório V. Os ossos de Agía Filocheí , que morreu em 1589, ainda se podem ver num relicário de prata. 

Entre outras obras criativas, resgatou as mulheres gregas aprisionadas em haréns turcos, Gregório V patriarca de Constantinopla foi enforcado e lançado ao Bósforo em 1821. O seu corpo foi resgatado por marinheiros gregos e levado para Odessa. Foi devolvido a Atenas por gregos do mar Negro (Pontic) 50 anos depois.

Horário:

Das 7h às 19h diariamente

Saída de Metro:

Monastiráki

Atenas - Panagía Gorgoepíkoos

Esta igreja cruciforme abobadada é toda de mármore pentélico, que entretanto adquiriu um belo tom amarelo-azulado. data do século XII e mede PENAS 7,5m de comprimento por 12m de largura. A dimensão da igreja é proporcional à de Atenas quando esta era apenas uma aldeia , no século XII. Adornada com frisos e baixos-relevos provenientes de anteriores construções, o exterior é uma combinação dos estilos clássico e bizantino.

Embora dedicada a Panagía Gorgoepíkoos ( a Virgem que ouve) e Agios Elefthérios ( o Santo protector das parturientes) é afectuosamente conhecida por Mikrí Mitrópoli (Pequena Catedral).

Quatro pilares de Tijolo substituíram os originais de mármore em 1834.

O Chão encontra-se cerca de 30cm acima do nível do solo.

Fragmentos de edifícios clássicos forma combinados com secções bizantinas e ao estilo dos frisos clássicos.

Animais alegóricos - É um baixo relevo do século XII pertence a um par existente na fachada oeste.

Frisos de Lintel - É um relevo que representa os meses do ano data do século IV a. C. a cruz central foi acrescentada no século XII.

Horário:

Das 7h às 19h diariamente

Saída de Metro:

Monastiráki

Atenas - Museu de Teatro

Instalado na cave de um edifício neoclássico, este pequeno museu conta a história do teatro grego da Antiguidade Clássica até aos nossos dias.

Em exposição há cartazes e programas originais, bem como o guarda-roupa e os cenários de produções assinadas por nomes como Károlos Koun.

Contém ainda um colorido teatro de marionetas.

Os camarins de actrizes gregas famosas como Elli Lampéti ou Eléni Papadáki, foram recriados de modo a dar uma ideia das duas vidas.

Horário:

De Segunda a Sexta das 9h às 14h

Saída de Metro:

Panepistimio

Amesterdão - Museum Amstelkring

No limite do Bairro da Luz Vermelha uma elegante casa de canal construída do século XVII e duas casas adjacentes abrigam uma igreja católica escondida conhecida por Deus Nosso Senhor do Sotão. construída em 1663 após a Alternação. Amesterdão tornou-se oficialmente protestante e cresceram as igrejas católicas clandestinas na cidade.

O edifício transformou-se em museu em 1888, e contém elegantes quartos com mobílias, uma colecção de pratas, artefactos religiosos e pinturas.

A ver: 

Fachada no Amstelkring - construída em 1661 para o mercador Jan Hartman, a casa princiapal apresenta uma fachada pontiaguda e inclui as duas casa pequenas atrás.

Saleta - Restaurada com a opulência original, esta saleta é um exemplo invulgar de uma sala de estar decorada e mobilada ao estilo holandês clássico do século XVII.

Deus Nosso Senhor do Sotão - a igreja escondida original foi ampliada em cerca de 1735. Serviu a comunidade católica até sint Nicolaakerk ter sido terminada em 1887.

Cozinha do Século XVII - Antiga cozinha dos aposentos secretos do sacristão. Os azulejos de Delft, a lareira e o pavimento preto e branco são os originais.

Retábulo - O Baptismo de Cristo (1716) que domina o altar marmoreado é de Jacob de Wit (1695-1754). É um dos três retábulos criados para poderem ser trocados.

Confessionário - Pequeno confessionário de madeira que está instalado na antiga sala de estar da casa de trás.

O quarto do capelão escondia-se no vão das escadas. havia um capelão residente desde 1663.

Horário:

De Segunda a Sábado das 10h às 17h

domingos e feriados das 13h às 17

Não tem saída de metro.

Linhas de autocarro nº 4, 9, 16, 24 e 25

Amesterdão - Anne Frank Huis

Para escapar às perseguições nazis durante a ocupação de Amesterdão, os Frank e os Van Daan, duas famílias judaicas, refugiaram-se durante dois anos num anexo desta casa agora denominada " Casa de Anne Frank" Na sequencia de uma denuncia anónima, a Gestapo deteve-os a 4 de Agosto de 1944. Apenas Otto Frank, pai de Anne sobreviveu aos campos da morte. No regresso encontrou o diário da filha Anne iníciado em Julho de 1942 com treze anos e no qual relata os longos meses de clausura. 

Publicado em 1947 sob o título Het Achterbuis (O Anexo).

A visita à casa de Anne Frank começa no segundo piso e depois segue para o anexo onde uma estante giratória dissimulava a entrada.

As fotografias de vedetas de cinema que Anne recortava dos jornais  continuam a decorar o seu quarto. Na parte da frente foi recriado o escritório de Otto Frank com mobília da época.

Estão expostos documentos originais relativos à família Frank.

O museu recebe mais de 900 000 visitantes por ano.

Horário:

das 9h às 20h diariamente (altera no inverno)

Não tem saída de Metro.

Autocarros com as linhas nº 13, 14 e 17

Amesterdão - Central Station

A inauguração da estação Central em 1889 simbolizou a vontade de Amesterdão de entrar na era industrial. A sua implantação levantou grande polémica, pois separou Amesterdão do mar.

Concebido por P.J.H. Cuypers, o arquitecto do Rijksmuseum e A. L. van gendt que desenhou o Concetgebouw, o enorme edifício neo-renascentista cuja construção exigiu sete anos de trabalhos assenta em três ilhas artificiais e 8600 pilares de madeira. A fachada apresenta uma grande riqueza de ornamentação, nomeadamente numerosas alegorias que evocam o passado marítimo e mercantil da capital dos Países Baixos.

Duas torres enquadram a parte central do monumento. Chegam e partem todos os dias à Estação Central 1400 comboios diários.

Substituindo o velho porto como centro simbólico de Amesterdão, é também o terminal dos autocarros e dos eléctricos. Foi renovada a pouco tempo.

Saída de Metro:

Central Station