quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

FELIZ NATAL!


Nesta altura festiva do ano desejo a todos um Feliz Natal!
Que seja passado com aqueles que mais amam com saúde e paz, e que os vossos sonhos e desejos se realizem...

bjokas

Ana

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 5 - Origem da calçada portuguesa


Apesar de os pavimentos calcetados terem surgido no reino por volta de 1500, a calçada à portuguesa, tal como a entendemos hoje, foi iniciada em meados do séc. XIX. A chamada calçada à portuguesa, em calcário branco e negro, caracteriza-se pela forma irregular de aplicação das pedras. Todavia, o tipo de aplicação mais utilizado hoje, desde meados do séc. XX, designado por calçada portuguesa, é aplicado com cubos, e tem um enquadramento diagonal. Calçada À portuguesa, e calçada portuguesa são coisas distintas. A calçada começou em Portugal de forma diferente da que hoje é, mais desordenada. São as cartas régias de 20 de Agosto de 1498 e de 8 de Maio de 1500, assinadas pelo rei D. Manuel I de Portugal, que marcam o início do calcetamento das ruas de Lisboa, mais notavelmente o da Rua Nova dos Mercadores (antes Rua Nova dos Ferros). Nessa época, foi determinado que o material a utilizar deveria ser o granito da região do Porto, que, pelo transporte implicado, tornou a obra muito dispendiosa. O objetivo seria que a Ganga, um rinoceronte branco, ricamente ornamentada, não sujasse de lama com o calcar das suas pesadas patas, o numeroso e longo cortejo, com figurantes aparatosamente engalanados com as novas riquezas e adornos vindas do oriente, que saía à rua em pleno inverno, aquando do seu aniversário a 21 de Janeiro. A comitiva ficava manifestamente suja, daí a decisaõ de calcetar as ruas do percurso como forma de dar resposta ao problema. Sendo a única vez no ano em que o rei se mostrava à população vem daí a expressão: Quando o rei faz anos... O terramoto de 1755, a consequente destruição e reconstrução da cidade lisboeta, em moldes racionais mas de custos contidos, tornou a calçada algo improvável à época. Contudo, já no século seguinte, foi feita em Lisboa no ano de 1842, uma calçada calcária, muito mais próxima da que hoje mais conhecemos e continua a ser utilizada. O trabalho foi realizado por presidiários (chamados "grilhetas" na época), a mando do Governador de armas do Castelo de São Jorge, o tenente-general Eusébio Pinheiro Furtado. O desenho utilizado nesse pavimento foi de um traçado simples (tipo zig-zag) mas, para a época, a obra foi de certa forma insólita, tendo motivado cronistas portugueses a escrever sobre o assunto. Em O Arco de Sant'Ana, romance de Almeida Garrett, também essa calçada na encosta do mesmo castelo seria referida, tal como em Cristalizações, poema de Cesário Verde.



texto retirado da página online:

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 4 - Lenda do Galo de Barcelos


A curiosa lenda do galo está associada ao cruzeiro medieval que faz parte do espólio do Museu Arqueológico da cidade. Segundo esta lenda, os habitantes do burgo andavam alarmados com um crime e, mais ainda, com o facto de não se ter descoberto o criminoso que o cometera. Certo dia, apareceu um galego que se tornou suspeito. As autoridades resolveram prendê-lo e, apesar dos seus juramentos de inocência, ninguém acreditou. nele. Ninguém acreditava que o galego se dirigisse a S. Tiago de Compostela, em cumprimento de uma promessa, sem que fosse fervoroso devoto do santo que, em Compostela, se venerava, nem de S. Paulo e de Nossa Senhora. Por isso, foi condenado à forca. Antes de ser enforcado, pediu que o levassem à presença do juiz que o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do magistrado que, nesse momento, se banqueteava com alguns amigos. O galego voltou a afirmar a sua inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para um galo assado que estava sobre a mesa, exclamando: É tão certo eu estar inocente, como certo é esse galo cantar quando me enforcarem. Risos e comentários não se fizeram esperar mas, pelo sim pelo não, ninguém tocou no galo. O que parecia impossível tornou-se, porém, realidade! Quando o peregrino estava a ser enforcado, o galo assado ergueu-se na mesa e cantou. Já ninguém duvidava das afirmações de inocência do condenado. O juiz correu à forca e viu, com espanto, o pobre homem de corda ao pescoço. Todavia, o nó lasso impedia o estrangulamento. Imediatamente solto foi mandado em paz. Passados anos voltou a Barcelos e fez erguer o monumento em louvor a S. Tiago e à Virgem.


Texto retirado da página online:

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 3 - Origens do Fado


A origem do fado, um estilo musical tipicamente português, é de difícil localização temporal e geográfica. Mesmo assim, pensa-se que o fado de Lisboa terá nascido a partir dos cânticos do povo muçulmano, marcadamente dolentes e melancólicos.Outras teorias apontam para a origem do fado no lundum, música dos escravos brasileiros que teria chegado até nós através dos marinheiros, cerca de 1820. Outra hipótese remete para os trovadores medievais cujas canções contêm características que o fado conserva. As cantigas de amigo revelam semelhanças com alguns temas recorrentes do Fado de Lisboa, assim como as cantigas de amor possuem a áurea romântica do Fado de Coimbra. A crítica política e social tão típica do Fado tem correspondência nas cantigas de escárnio e maldizer. Nos centros urbanos de Lisboa e do Porto, o fado é um fenómeno situado nas zonas mais antigas da cidade, e é cantado em casas típicas, onde a decoração alusiva ao fado - o xaile negro e a guitarra portuguesa - está sempre presente. Os temas mais recorrentes passam pelo amor, a tragédia, as dificuldades da vida, e a saudade, daí o seu tom triste e lamentoso. A ideia do destino (a palavra fado deriva do latim fatum, que significa destino) como uma força implacável que está para além da vontade humana é essencial para a compreensão deste estilo musical. A figura de Maria Severa (1820-1846) permanece como a mítica representante do fado lisboeta de meados do século XIX, tendo mesmo sido objecto de um romance e peça de teatro com o seu nome, posteriormente adaptada ao cinema por Leitão de Barros.Já no século XX, o Fado tem em Amália Rodrigues (1920-1999) a sua embaixatriz nos maiores palcos de todo o mundo, onde a sua voz interpretou canções como "Povo Que Lavas No Rio", "Foi Deus", e "Vou Dar De Beber À Dor". Outros fadistas que fizeram a história deste estilo musical incluem Carlos do Carmo, Carlos Ramos, Alfredo Marceneiro, Fernando Maurício, Hermínia Silva, Lucilia do Carmo, Maria Teresa de Noronha, Antonio Mourão, Rodrigo, Tristão de Silva, e Maria Alice, entre muitos outros. Nas décadas de 80 e 90, novas gerações surgiram, das quais se destacam Nuno da Câmara Pereira, Dulce Pontes, e Camané, entre outros.O fado de Coimbra estará associado aos temas do amor - realizado nas célebres serenatas à pessoa amada - e do findar de um ciclo da vida concretizado na despedida da universidade. Nesta variante do fado, destaca-se o nome do guitarrista Artur Paredes - pai de Carlos Paredes - , intérprete inovador do estilo coimbrão de tocar guitarra. Grandes nomes do fado de Coimbra incluem Edmundo Bettencourt (1889-1973), António Menano, e Armando Goes, entre outros. É de destacar ainda a figura de Augusto Hilário (1864-1896), natural de Viseu e estudante universitário em Coimbra, que se notabilizou como singular cantor de fado e tocador de guitarra, e cujo estilo ficou imortalizado como Fado Hilário.




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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 2 - História e significado da bandeira de Portugal


Após a instauração da República, um decreto da Assembleia Nacional constituinte datado de 19 de Junho de 1911, aprovou uma nova a Bandeira Nacional que substituiu a anterior. A Bandeira Nacional republicana é dividida verticalmente em duas cores - verde escuro e vermelho - ficando o verde do lado da tralha ou do mastro. Ao centro, sobreposto à união das cores, tem o escudo das armas nacionais, orlado de branco, sobre a esfera armilar, em amarelo e avivada de negro. O comprimento da bandeira é de vez e meia a altura da tralha. A divisória entre as duas cores fundamentais é feita com dois quintos do comprimento total ocupados pelo verde e os três quintos restantes pelo vermelho. O emblema ocupa metade da altura, ficando equidistante das orlas superior e inferior. A escolha das cores e da composição da Bandeira não foi pacífica, tendo dado origem a acesas polémicas e à apresentação de várias propostas. Prevaleceu a explicação da Comissão então nomeada pelo governo. Assim, no entender da Comissão, o branco representa «uma bela cor fraternal, em que todas as outras se fundem, cor de singeleza, de harmonia e de paz» e sob ela, «salpicada pelas quinas (...) se ferem as primeiras rijas batalhas pela lusa nacionalidade (...). Depois é a mesma cor branca que, avivada de entusiasmo e de fé pela cruz vermelha de Cristo, assinala o ciclo épico das nossas descobertas marítimas». O vermelho «nela deve figurar como uma das cores fundamentais por ser a cor combativa, quente, viril, por excelência. É a cor da conquista e do riso. Uma cor cantante, ardente, alegre (...). Lembra o sangue e incita à vitória». Para o verde - que não tinha tradição histórica em Portugal -, foi dada como explicação que na preparação da Revolta de 31 de janeiro de 1891, o verde terá surgido no «momento decisivo em que, sob a inflamada reverberação da bandeira revolucionária, o povo português fez chispar o relâmpago redentor da alvorada». Relativamente à esfera armilar, que já fora adoptada como emblema pessoal de D. Manuel I, estando desde então sempre presente na emblemática nacional, consagra «a epopeia marítima portuguesa (...) feito culminante, essencial da nossa vida colectiva». Por sua vez, sobre a esfera armilar entendeu a Comissão fazer assentar o escudo branco com as quinas, consagrando «o milagre humano da positiva bravura, tenacidade, diplomacia e audácia que conseguiu atar os primeiros elos da afirmação social e política da lusa nacionalidade». Finalmente, a Comissão entendeu «dever rodear o escudo branco das quinas por uma larga faixa carmesim, com sete castelos», considerando que estes são um dos símbolos «mais enérgicos da integridade e independência nacional».



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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Riquezas de Portugal 1 - Português é a 4ª língua mais falada do mundo


O português é actualmente a quarta língua mais falada no mundo, segundo dados apresentados na exposição Potencial Económico da Língua Portuguesa em exibição no Parlamento Europeu. Esta exposição, do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e de uma equipa de investigadores do ISCTE/IUL – Instituto Universitário de Lisboa, tem como missão rentabilizar e projectar o valor de mercado da língua portuguesa através do Parlamento Europeu, em Bruxelas. A exposição, que tem em conta os conteúdos do estudo realizado por investigadores do ISCTE, sob a coordenação de Luís Reto, está patente de 18 a 21 de Fevereiro. A língua portuguesa atingiu a sua plena identidade linguística no início dos Descobrimentos, no século XV, e hoje é usada por mais de 250 milhões de pessoas como idioma oficial. Este universo de falantes representa mais de 7% da superfície continental da Terra. São oito os países de língua oficial portuguesa, Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, todos eles países plantados à beira-mar e que representam 4% da riqueza mundial. Tudo indica que em 2050, mais 100 milhões de pessoas se vão juntar ao número de falantes de português. 350 milhões vão manter a língua portuguesa no topo de idiomas mundiais, a terceira mais falada na Europa, depois do inglês e do espanhol. O português é ainda uma das línguas que regista uma das taxas de crescimento mais elevadas nas redes sociais e na aprendizagem como língua estrangeira.



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http://www.ruralea.com/tematico.php?ativ=10&local=476

sábado, 11 de outubro de 2014

Curiosidades de Portugal 6 - Jardim lisboeta entre os mais belos do mundo


O jardim do Palácio dos Marqueses de Fronteira, em Lisboa, é um dos mais belos de Portugal e do mundo. Integrado no conjunto dos 250 melhores jardins reunidos no livro The Gardener's Garden, mereceu, recentemente, o destaque da edição espanhola da revista turística Condé Nast Traveler. Com base naquela obra, a Condé Nast escolheu os seus 10 favoritos, colocando na lista o espetacular jardim lisboeta do Palácio da Fronteira, onde os azulejos, de manufatura cuidada, servem de pano de fundo perfeito. Destaque merecem, também, as fontes espetaculares e os arbustos impecáveis e geométricos que decoram o jardim da sempre bela Lisboa. Segundo a revista, o espaço, simplesmente espetacular, retrata a verdadeira "essência portuguesa em tons de verde e azul". O Palácio da Fronteira, junto ao Parque Florestal de Monsanto, em Lisboa, foi construído entre 1671 e 1672, como pavilhão de caça para D. João de Mascarenhas, o primeiro marquês de fronteira. Os seus jardins distinguem-se pelos vários painéis de azulejos representativos dos costumes campestres de cada estação do ano e dos cavaleiros antepassados da família, bem como por uma galeria decorada com bustos de reis portugueses.


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