quinta-feira, 8 de maio de 2014

Madrid - Palácio Real


As origens do Palácio Real de Madrid remontam ao século IX, quando o emir do Emirato de Córdoba, Maomé I, construiu uma edificação defensiva. Depois da sua conquista por Afonso VI de Castela, dois séculos mais tarde, o primitivo castelo muçulmano transformou-se num alcazar, o qual seria ampliado sucessivamente pela Coroa ao longo dos séculos, até converter-se na sede da Corte com Filipe II de Espanha. O Real Alcázar de Madrid sucumbiu a um incêndio na Noite de Natal de 1734, que duraria três dias (entre 24 e 27 de Dezembro). 
Foi Filipe V quem desejou que se construísse o palácio no mesmo lugar, simbolizando a continuidade da Monarquia Espanhola com a Casa de Bourbon. Para substituir o incendiado Alcázar pensou-se no arquitecto Italiano Filippo Juvarra, mas o falecimento deste em 1736 determinou que o projecto fosse adjudicado a Juan Bautista Sachetti, discípulo do anterior. Sachetti viu-se obrigado a modificar os planos do mestre que o havia projectado no sentido horizontal (e noutro lugar: os Altos de Leganitos), para poder adaptar-se ao menor espaço disponível; teve, assim, de ampliar para seis os três andares planeados por Juvarra, recorrendo aos entrepisos, frequentes na arquitectura italiana.
O Palácio Real de Madrid, também denominado de Palácio de Oriente e, durante a Segunda República Espanhola, de Palácio Nacional, é a residência oficial do Rei de Espanha, situado em Madrid, a capital espanhola. Com uma área de 135 000 m² e 4318 quartos, é o maior palácio real na Europa.
Foi construído no mesmo local onde se encontrava um outro palácio, denominado de Real Alcázar de Madrid, destruído por um incêndio que durou três dias, no ano de 1734.
O Palácio Real de Madrid continua a ser, oficialmente, a residência do Rei de Espanha, apesar de, na actualidade, o Rei o utilizar somente para ocasiões de gala, almoços, recepções oficiais, entregas de prémios e audiências, já que a Família Real optou por viver num palácio mais modesto, o Palácio da Zarzuela. Os reis consideram que na sua residência do Monte de El Pardo podem preservar a sua intimidade mais facilmente que num palácio com as dimensões do Palácio Real de Madrid.
Afonso XIII foi o último monarca a residir permanentemente no palácio, e Manuel Azaña o último chefe de estado a habitá-lo

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