A Igreja de Santa Maria del Popolo foi erigida no século XI no local
onde Nero morreu e foi sepultado, e sua alma danada, segundo a lenda medieval,
habitaria o tronco de uma nogueira ali plantada. A árvore foi mandada derrubar
em 1099 por ordem do papa Pascoal II: foi queimada e as cinzas jogadas no rio
Tibre. O papa mandou construir uma capela dedicada à Virgem Maria naquele
local. Gregório IX (papa de 1227 a 1241) mandou em 1227 substituir a capela
pela actual igreja para o povo - popolo.
A primeira capela da nave lateral direita, Cappella Rovere, está
decorada com frescos da Vida de São Jerónimo, de Tiberio d’Assisi pupilo de
Pinturicchio cuja Natividade (c.1490) embeleza o altar principal da capela. A
abside conta com duas esplêndidas janelas de vitral (1509) do artista francês
Guilhaume de Marcillat.
Nos lados ficam os maiores monumentos da igreja: os túmulos dos cardeais
Ascanio Sforza(1505 esquerda) e Girolamo Basso della Rovere(1507 direita) ambos
de Andrea Sansovino.
Bem alto nas paredes, estão os frescos soberbos e requintados
(1508-1510) da Virgem, dos Evangelistas, dos Pais da Igreja e das Sibilas de Pinturicchio.
Na nave norte a primeira capela do transepto esquerdo, Cappella Cerasi,
contém três pinturas principais: o retábulo, uma Assunção da Virgem de Annibale
Carraci e a dramática Conversão de São Paulo de Caravaggio (todas de 1601). A
famosa Cappella Chigi(1513), a segunda da nave lateral esquerda foi encomendada
pelo banqueiro Siena Agostino Chigi a Rafael e a Bernini.
Horário:
Terça a Domingo das 8h30m às 19h 30m
Paragem de Metro:
Flaminio
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